
em certo momento de Pequena Miss Sunshine, o personagem de Steve Carrel corre em direção a uma porta automática, que demora consideravelmente a abrir. levando em conta o que eu havia visto até o momento, jurava que aquela droga de porta permaneceria fechada e que o imbecil acertaria com a cara bem no meio do vidro. porque, afinal, os personagens de pequena miss sunshine são qualquer coisa, menos humanos. as pessoas erram? erram. equivocam-se? sim, a todo o momento. agora, não venham tentar fundamentar uma merda de discurso nada sutil de apologia à mediocridade construindo uma estória sobre uma família de fodidos sem dimensionalidade alguma, porque aí já é abuso psicológico. cinema é arte, é diversão, mas não é entretenimento para ovelhas.
um urra aos realizadores de Pequena Miss Sunshine! hip, hip, urra!
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