terça-feira, 8 de janeiro de 2008

À Prova de Morte (Quentin Tarantino, 2007)

é mais ou menos aquilo que vem sendo dito por aí há um bom tempo. Tarantino de volta à construção das personas e da ambientação toda através dos diálogos coloquiais como em seus primeiros filmes, mas com um trabalho de câmera e montagem espetacular, seguindo o exemplo de Kill Bill, sua obra-prima e provavelmente o grande filme dessa década (as perseguições de automóvel de Death Proof, em especial, são impressionantes). a estrutura também é interessante, a narrativa dá uma sensação de dejá vù depois do primeiro ápice, com a reconstrução toda do terreno pra chegar a mais uma inversão de expectativa bastante alucinante, de forma semelhante ao que ele também faz em Kill Bill (mas não tão interessante quanto, claro). se funciona como homenagem, não sei, mas com certeza é divertido pra caramba. resta aguardar para saber se Grindhouse, em sua totalidade, montado da forma como originalmente idealizaram Tarantino e Robert Rodriguez, mantém a qualidade. quer dizer, isso se tivermos acesso a ele - caso contrário, a única solução será pegar na net mesmo.
mas de uma coisa podem ter certeza: lapdance = melhor cena do ano, desde já!

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