quarta-feira, 9 de abril de 2008

À Salvo (Todd Haynes, 1995)

Meu primeiro Haynes. Não tenho como afirmar sobre a filmografia de uma forma geral, mas este, particularmente, resguarda muitas semelhanças com o cinema do Cronenberg, em especial com Gêmeos, um dos grandes filmes das últimas décadas.

Aliás, além da fundamental abundância de planos abertos em volta da personagem de Moore, praticamente engolida, esmagada, pelas engrenagens do mundo moderno, o que ajuda muito a construir todo o clima sufocante é a trilha sonora, sempre com poucos acordes, mas pontualmente marcante - e que me remeteu diretamente a Império dos Sonhos, por sinal.

Com duas referências como estas acho que pode-se concluir o quanto eu gostei do filme.

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