segunda-feira, 3 de março de 2008

Parceiros da Morte (Sam Packinpah, 1961)

2,5/4

alguns meses antes de produzir o sensacional pistoleiros do entardecer, peckinpah estrearia na direção cinematográfica com um western simples, por vezes monótono, mas carregado de uma densidade moral típica de sua filmografia. os primeiros trinta minutos, em especial, são maravilhosos, construíndo a base para uma série de questões (algumas até mesmo filosóficas, hehe) que voltariam a ser trabalhadas nos minutos finais, quando o filme retoma o mesmo grau de brilhantismo, deixado de lado em seu miolo morno e sem graça, concluíndo-se como um profundo conto sobre a relação passado/futuro (ou como os traumas não superados desenham nosso destino).

mesmo pecando em diversos aspectos, parceiros da morte é um começo muito interessante de um cineasta fundamental para a condensação do cinema pós-60's.

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