quarta-feira, 12 de março de 2008

Sangue Negro (Paul Thomas Anderson, 2007)

Gosto muito de ver um filme sem quaisquer expectativas. e foi assim que cheguei, ontem, à sessão de Sangue Negro. não fazia a menor idéia do que esperar. Foi quando entrou em cena Daniel Day-Lewis, perfurando a terra durante alguns minutos primorosos, emoldurado por uma decupagem sóbria, densa, impecável - e embalada por uma trilha absolutamente estupradora. Foi assim durante aproximadamente uma hora. Um primor de cinema. O que vem a seguir, preenchendo os outros noventa minutos do filme, nada mais é do que um processo de autodestruição promovido pelo virtuoso cineasta Paul Thomas Anderson. Não ao personagem, nem à situação proposta. Mas a ele mesmo.
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E é incrível como Paul Thomas Anderson perde o rumo completamente depois que Daniel abandona seu filho. é incompreensível.

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