domingo, 30 de março de 2008

No Silêncio da Noite (Nicholas Ray, 1950)

Por mais que seja uma obra-prima, eu fico muito, muito, mas muito triste de ter que afirmar isso: é um dos filmes da minha vida, talvez o que mais tenha me acertado right in the heart - depois de Pierrot le Fou, embora ambos tratem de particularidades naturalmente opostas nesta esfera pessoal.

Nunca um noir teve a audácia de ir tão longe. Nunca um olhar expressou tanta dor, tanta angústia - não seria exagero afirmar que Bogart entrega, neste, a maior atuação de todos os tempos. Nunca um filme foi tão amargo, tão indigestivo.

Nem consigo falar mais nada. Sem texto pra esse.

4 comentários:

Anônimo disse...

Falei que era certo você achar uma obra-prima. Não tem erro. E tem umas curiosidades acerca do filme que só farão com que ele fique mais perfeito e angustiante. Depois comento contigo.

Daniel Dalpizzolo disse...

eu não imaginava nada igual a aquilo, sério mesmo. você poderia ter me alertado que o filme era tão mau assim, pô.

não foram poucas as vezes em que eu enxergava a mim mesmo na tela, e isso não é algo legal de se dizer, em se tratando do que se trata.

Daniel Dalpizzolo disse...

eu não deveria ter visto esse filme.

James Dean disse...

nicholas ray faz muito bem essas coisas: "não foram poucas as vezes em que eu enxergava a mim mesmo na tela".

comigo você sabe onde, "Juventude Transviada", o filme com o qual mais me identifico.